segunda-feira, 24 de outubro de 2011

NORDESTE SEM COR

Tórrida terra
Alto sertão
Brasilidade
Nordestinos em foco
Verão assombroso


Noites
Açoites de dias calóricos
Onde é gerado morticínios e dor
Aqui tambem já se viu
Extermínios de bichos pequenos e grandes
Até o rio secou
Alhures lobisomens
Raquíticos homens
Nordeste é dor
Esbanja o nosso saber
Aqui pulava Saci Pererê
Numa perna só
A mata está seca com a seca lá fora
Crenças Caipora
Havia até boi bumbá
E Zé Pereira toca em nosso carnavá
Mas...
Gotas de ácidas chuvas
Desaguam na rala vegetação
E no resto de vida que ainda restou
Nesse nosso esquecido sertão
Nesse Nordeste sem cor.

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