quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CINCO MINUTOS

Enquanto ela abria sua boca vulcanica
E despejava erosões abrasadoras
No banheiro feminino ao lado
Eu, seu criado
No banheiro masculino
Soluçava
Gotas de energia em cupidez
Sa boca sedenta
De desejos ocultos
Jatos fortes eram borrifados
Enquanto meus selvagens instintos
Nela creditavam
Erótico devanear
Soluços tremediaram meu corpo
Em arrepios e frenesi

Cinco minutos!

O falo desembrutecido
Eu, entristecido
Quase endoidecido
Fulo!

Abrem-se as portas dos banheiros
Que horror!
Fitamo-nos desconcertados por inteiro
O êxtase
Foi uma viagem
Que esgotou

Nenhum comentário:

Postar um comentário