As vezes pego-me roubando sonhos
As vezes observo a lua me flertando
As vezes penso poder adocicar vidas
Meu rútilo coração denota dubiedades
Já não discerne o falso da realidade
Ilusão é afastar de mim as noites desassistidas
Ilusão é pular os dias de sorrisos que passei
Ilusão é negar o retorno de minha insanidade
Então rotulo
O abstrato de ilusório
A tristeza de afã
A infamia de amiga
A pobreza de intimidade
Minha maior ilusão
É pensar que o tempo para
O tempo não para não!
A vida adormece!
Em meio ao furor, ilusão, temor, tempestades
Minhas noites são dias que não acontecem
Somos todos pedaços de um quase nada
Quando agregados
Somos ira, lembranças, sorrisos, pecados
...Somos morte!
E antes que a infinita estrada se acabe
Vamos praticar ilusões em nós mesmos
Assim...Poderemos sentir ainda
O perfume das flores
Que se esvairam
No percurso
Das nossas maiores ilusões.
Nesta Diversidade Poiética do escritor, poeta,filósofo e educador Josue Ramiro Ramalho, o seu deleite através da boa poesia, contos, anedotas e causos para todos os amantes da cultura e das artes. Conheça agora este poeta natural de Penedo Alagoas que abraçou a Bahia de todos os encantos como sua terra mater. A boa poesia, informação e muito mais em forma de arte, está agora a sua disposição. Aproveite!Se extasie, bisbilhote tudo e comente. Seu comentário pode fazer grande diferença.
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