
Lutar para não sucumbir
Enquanto vida ainda resta
Na efêmera passagem do tempo
Não lamentar
Os caminhos mal resolvidos
Não lamentar
Os amores questionados
Não lamentar
A ciência das palavras não ditas
Lúgubre
A eterna juventude se foi
Suavizar a ternura com o vento da inquietação
Já não é poesia
Sonhos, sonhos, sonhos, pesadelo todo dia
As folhas caem ao sabor dos ventos
A terra gira sob a revolta dos deuses
O tic tac no relógio, afugenta a noite
De encantos sob a lua
Nessa minha fosforescência
Sinto que já é hora de acordar...
Para a última passagem!
Josue Ramiro Ramalho
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